Turista morta por rojão preso ao corpo no Réveillon sofreu lesões internas e externas; polícia investiga homicídio

Elisângela Tinem, de 38 anos, morreu na virada do ano em Praia Grande, onde passava o Ano Novo com a família.

Imagem redes sociais

O acidente aconteceu na faixa de areia da praia localizada no bairro Nova Mirim. Policiais militares foram acionados e, ao chegarem no local, um primo da vítima, que não teve a identidade divulgada, relatou que durante a queima de fogos um rojão atingiu a mulher e se prendeu no corpo dela. Antes que os familiares conseguissem retirá-lo, ele explodiu. O fogo de artifício não era da família. Além da PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também atendeu o caso. De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, o serviço foi acionado para socorrer uma vítima de queimadura e explosão ocasionada por fogos de artifícios. Os profissionais identificaram que a mulher foi atingida pelo artefato na região do tórax, e o óbito foi constatado. A reportagem conversou com Luiza Ferreira, de 20 anos, que estava no local. Ela disse que viu a agonia dos familiares da vítima e de algumas pessoas que estavam próximas à ela. Segundo Luiza, ela percebeu um ‘clarão’ e, em seguida, ouviu os gritos de socorro.

Quando deu meia-noite em ponto eu abracei a minha mãe e vi um clarão muito forte. Logo em seguida, todo mundo começou a gritar. Quando eu fui olhar, vi uma mulher caída no chão toda sangrando, e o rapaz que estava com ela caído também. Nisso ele levantou, mas quando ele percebeu como ela estava, ele se ajoelhou já ‘sem chão’. Foi uma correria, descreveu. a corporação afirmou, nesta terça-feira (3), que agentes trabalham para identificar o responsável pelo artefato. A reportagem apurou também que, além de atingir o peito da vítima, os fogos de artifícios causaram lesões em outras partes do corpo, inclusive em órgãos internos.

O corpo de Elisangela Tinem foi encaminhado para a capital paulista, onde ela morava. O velório foi realizado na última segunda-feira (2) no cemitério da Nova Cachoeirinha, na Zona Norte de São Paulo.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande ressaltou que, de acordo com Lei Municipal N° 744, de outubro de 1991, é proibido a venda e comercialização de fogos de artifício na cidade.

Da Redação