O fim da violência sistêmica contra as mulheres começa em você

Com certeza existe uma mulher perto de você. Pergunte. E escute. Não é fácil falar. E nem todos se interessam em saber. A irmã do anestesista Giovanni Quintella escreveu em uma rede social que já passou por um abuso, de acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”. “Não estou bem mas sei que vou ficar”, teria afirmado ela. “Sou irmã mas antes sou mulher. Já fui vítima de abuso e eles não passarão. Desgosto e vergonha. A única coisa que peço é que não propaguem o ódio.”
O crápula que se vestia de médico e escondia sua perversidade atrás do jaleco para abusar e violentar, de tantas formas inomináveis. Abusava de um vínculo de confiança criado com mulheres pacientes, colegas de equipe. Um abuso que atravessa a todas nós, que vamos para mesa de cirurgia, que damos à luz. Nós que insistimos em acreditar ser possível viver numa sociedade sem um código social que sirva de passe livre para tocarem nossos corpos.

Por

promoter de eventos sociais e corporativo.

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