Jornalista que quase morreu em exploração ao Titanic faz alerta: ‘Não é um parque de diversões, é um cemitério’

A implosão do submarino Titan no Oceano Atlântico, durante uma expedição para ver os destroços do Titanic, deixou cinco vítimas fatais e muitas perguntas sobre o que teria ocorrido. O Fantástico conversou com o jornalista e físico Michael Guillen, que já viajou aos destroços do Titanic em outro submersível, de outra empresa, e revela que a aventura também quase terminou em tragédia.

“Depois de duas horas e meia, nós atingimos o fundo. Era como se a gente tivesse pousado na lua. E logo depois eu vi algo incrível que nunca vou esquecer. O piloto disse: ‘É o Titanic’. Nós paramos e rezamos”, fala ele sobre os momentos antes do incidente que marcou a jornada.

“Nosso submersível foi pego por uma corrente marinha que fez a gente bater no propulsor do Titanic. Ficamos presos entre as hélices. Eu já estive no Polo Norte, no Polo Sul, já cobri guerras e posso dizer que esse foi, facilmente, o momento mais aterrorizante por qual eu já passei”, diz.

Fonte G1