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‘DEMOCRACIA PARA SEMPRE’

Aline Sousa entregou faixa presidencial para Lula

Lula é empossado como 39º presidente do Brasil durante sessão no Congresso neste domingo (1º). Em discurso de 31 minutos, ele prometeu um governo de ‘esperança e reconstrução’, que fortaleça a democracia, retome programas sociais e reduza desigualdades. Também prometeu crescimento econômico com responsabilidade fiscal. Criticou as fake news da campanha e o legado do governo Bolsonaro e disse que o ‘genocídio’ na pandemia será apurado e punido. No discurso, de 31 minutos, o presidente defendeu “democracia para sempre”. “Sob os ventos da redemocratização, dizíamos ‘ditadura nunca mais’. Hoje, depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer ‘democracia para sempre'”, afirmou! O presidente declarou ainda que a democracia foi a “grande vitoriosa” do processo das eleições 2022.

“Superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu. As mais violentas ameaças à liberdade do povo”, completou. Lula também disse que a mensagem que quer passar ao Brasil é de “esperança e reconstrução”. “Hoje, nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que essa nação levantou a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer esse edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir todos os nossos esforços”, disse Lula.

Lula afirmou ainda que os direitos da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão “os pilares” de seu terceiro governo.

Sem revanche

Lula fez críticas ao governo anterior, sem citar diretamente o nome do ex-presidente; Ele disse que não tem sentimento de “revanche”, mas afirmou que “quem errou responderá por seus erros”. “Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros com direito à ampla defesa, dentro do devido processo legal”, disse Lula.

Apuração sobre irregularidades na pandemia

Lula disse que responsáveis por “genocídio” na pandemia de Covid deverão ser investigados. Mais uma vez, ele não citou nomes.

“Em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar as emergências sanitárias”, argumentou.

“Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes”, acrescentou Lula.

Desmontes na Saúde, Educação e outras áreas

O petista criticou também desmontes nas áreas da saúde, educação, ciência e meio ambiente.

“Desmontaram a Educação, a Cultura, a Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública, a proteção às florestas, a assistência social.” Lula afirmou ainda que a diminuição da desigualdade e o combate à fome serão foco do governo. “Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo”, afirmou Lula. Ele relembrou promessas feitas durante a campanha e anunciou outros compromissos. A lista inclui:

  • definir, em conjunto com os governadores, uma lista de obras prioritárias a serem retomadas;
  • retomar o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
  • impulsionar as pequenas e médias empresas;
  • retomar a política de valorização permanente do salário mínimo;
  • acabar com a fila do INSS;
  • dialogar com governo e sindicatos para aprovar uma “nova legislação trabalhista”;

Críticas às fake news

“A relevância da eleição no Brasil refere-se, por fim, às ameaças que o modelo democrático vem enfrentando. Ao redor do planeta, articula-se uma onda de extremismo autoritário que dissemina o ódio e a mentira por meios tecnológicos que não se submetem a controles transparentes.”

Revogação decreto de armas

Lula também disse que vai revogar os decretos de Jair Bolsonaro que facilitaram o acesso a armas e munições.

“O Ministério da Justiça e da Segurança Pública atuará para harmonizar os Poderes e entes federados no objetivo de promover a paz onde ela é mais urgente: nas comunidades pobres, no seio das famílias vulneráveis ao crime organizado, às milícias e à violência, venha ela de onde vier”, disse o novo presidente.

“Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo.”

DEa Redação