O 7º episódio do Programa ‘Rondonópolis tem História’, apresentado pelo professor Paulo José Correia, relata os desafios e progresso do bairro Sagrada Família, exibido toda quinta-feira, no canal 8.1, a partir do 12h. Na terça-feira (02), o programa passa na TV Cidade Record, canal 5.1, às 18h50.
A história do Sagrada Família foi divido em duas partes, a primeira foi exibida na semana passada e pode ser vista novamente no YouTube Paulo José Correia.
A comunidade foi criada pelo empresário Áureo Cândido e William Moraes e após uma conversa com o Padre Zezinho eles em consenso tiveram a ideia de ‘batizar’ o bairro de Sagrada Família.
Começaram então a surgir os primeiros moradores e cerca de uma década o bairro ficou parado, sem iluminação, água e esgoto.
Adney Santos é moradora do bairro a cerca de 12 anos, ela conta que quando mudou para o Sagrada Família sendo mãe solteira com dois filhos pequenos, tiveram bastante dificuldades, pois o local não tinha luz, ela construiu um barraquinho pequeno de madeirite e puxou energia de um padrão que ficava próximo a sua casa.
“Hoje eu fico extremamente orgulhosa em saber que na rua da minha casa já tem asfalto, para mim é um orgulho morar no bairro Sagrada Família”, concluiu Adney.
O morador Ferreirinha reside no bairro também há 12 anos. Quando ele chegou diferente de Adney já havia energia, mas por outro lado, a situação era precária sem esgoto e saneamento. Ferreirinha contemplou com seus olhos o crescimento do bairro e afirma que é muito feliz por morar ali.
O senhor Antônio José e Nenzão são outros dois moradores que residem há muito tempo no bairro, eles presenciaram toda evolução e infraestrutura do Parque Sagrada Família.
“A gente até se emociona em falar da história de Rondonópolis, meus pais chegaram aqui no ano de 1950 e praticamente não existia nada, o meio de comunicação era apenas um telefone orelhão que tinha aqui no bairro, então tínhamos muitas dificuldades. Mas hoje é uma realização morar aqui, nós temos uma infraestrutura que poucas cidades de Mato Grosso têm”, argumentou Antônio José.
“Eu me lembro de ver as pessoas chegando e era muito sofrimento naquela época, quando fomos conhecer o terreno eu e minha família deparamos com um bairro totalmente sem infraestrutura e eu não via nenhuma esperança de investir neste local. Hoje eu não tenho dúvidas que a população reconhece o desenvolvimento do bairro Sagrada Família”, disse Nenzão.